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Preparando o Terreno da Alma: Reflexões para o Novo Ano

Reflexões de ano novo a partir do livro: O Jardineiro que tinha fé.

Lembro do dia em que peguei O Jardineiro Que Tinha Fé pela primeira vez. Sabe aqueles momentos em que a gente sente que precisa dar uma pausa? Uma pausa para se reconectar com algo mais profundo, que realmente faça sentido. Já tinha ouvido falar desse livro, mas nunca tinha dado a devida atenção. Até que, num final de semana tranquilo, me sentei na varanda com uma xícara de chá e deixei as palavras me envolverem.

De tantas lições, uma em especial me fisgou: a ideia de que a gente precisa preparar o terreno da nossa vida, não só para as sementes que planejamos plantar, mas também para aquelas que o vento traz, sem aviso. Essa metáfora mexeu comigo. Pensei no quanto a gente passa tempo planejando, fazendo listas de metas, escrevendo resoluções para o ano novo… mas e as surpresas? E aquelas coisas que a vida joga no nosso caminho, sem pedir permissão?

Quando li Clarissa Pinkola Estés falando sobre isso, algo dentro de mim acendeu. Talvez porque, como muita gente, eu também tenho essa necessidade de controle, de saber o que vai acontecer no próximo passo. Mas a vida não funciona assim, e aí percebi que o verdadeiro desafio é estar aberta ao que não planejamos. E isso, pra mim, é preparar o terreno da alma.

Acho que isso começa aceitando que não temos controle sobre tudo – e tá tudo bem. Às vezes, as coisas mais bonitas da vida surgem de onde menos esperamos. Talvez o segredo seja dar espaço para o que não planejamos, confiando que, de alguma forma, tudo vai achar seu lugar no grande jardim que é a vida.

Então, neste novo ano, quero fazer diferente. Quero cuidar do meu terreno interior, sim, mas sem aquela rigidez de um planejamento milimetricamente calculado. Quero abrir espaço para o que a vida trouxer, confiando que, de alguma forma, tudo tem o seu lugar nesse grande jardim.

E você, como está preparando o seu terreno para o próximo ano? Tá dando espaço para o inesperado? Tá pronta para acolher as sementes que o vento trará? Afinal, a primavera sempre volta, e com ela, novas flores, novas possibilidades.

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